Corresponde à capacidade de amar e de se relacionar
São o filtro das emoções em relação ao futuro.
As pessoas que se sentem inseguras quanto ao futuro e temem naufragar nas passagens da vida entregam-se a pensamentos tensos provocando dores agudas nos rins.
Se você acredita realmente nas ”pedras do seu caminho”, como reflexo dessa sua crença, crescerão pedras em seus rins.
O medo do futuro, retido em seu coração, reterá também a água do seu corpo, que simboliza o fluxo da energia vital. As críticas que você faz são geradas por sua própria insegurança.
Portanto, procure olhar os problemas como forma de aprendizagem e não como injustiças contra você.
As atividades renais são
indispensáveis ao organismo; elas ocorrem em grande intensidade. A cada minuto,
aproximadamente 1/3 do sangue saído do coração flui através dos rins. As
substancias residuais extraídas da corrente sanguínea produzem a urina.
Os rins contribuem para a estabilidade do organismo, filtrando o sangue das
substâncias químicas de que o corpo não necessita. Exercem controle sobre o
volume hídrico do corpo. Promovem a ionização sanguínea e o equilíbrio do
ácido/base que mantém o valor do pH do sangue, possibilitando as reações
bioquímicas do corpo, que favorecem a produção de energias corporais.
Eles são os principais órgãos que compõem o Sistema Urinário. Metafisicamente,
os rins representam o referencial físico da habilidade de se relacionar e
vivenciar as experiências afetivas através dos relacionamentos interpessoais,
que englobam principalmente o parceiro e os familiares.
O amor estabelece os laços que unem
as pessoas, possibilitando a elas se manterem juntas desfrutando de uma vida em
comum. O relacionamento estabelece a percepção consciente do sentimento de
amor.
O maior referencial do amor no corpo físico não são exatamente os rins, mas sim
a glândula do timo, que está localizada no centro do peito. O timo corresponde
a uma espécie de "berço da alma". Na região central do tórax é onde
brotam os conteúdos mais profundos do nosso ser, em especial o amor. Quando
fazemos alguma referência a nós mesmos, costumamos apontar dedo indicador para
a área do timo; esse gesto demonstra que esta região do corpo representa uma
espécie de foco referencial de si mesmo.
A relação metafísica dos rins com o amor prende-se ao fato de que esse
sentimento é responsável por estabelecer os laços afetivos, unindo as pessoas
para que elas compartilhem de uma vida em comum. A maneira como as pessoas se
relacionam no âmbito da parceria rege as funções renais.
À medida que amamos, estabelecemos um
contato com nossos próprios sentimentos. Somos a fonte do amor que sentimos por
alguém.
O universo consciente abrange apenas uma pequena parte do nosso ser. Na
escalada da consciência rumo à maior percepção de si mesmo, a alma vai
desvendando seus potenciais através do mundo externo. Trata-se de um processo
por meio do qual a lucidez é a somatória das descobertas adquiridas através das
experiências da vida.
Amar possibilita a ampliação dos limites da consciência e a expansão dos
horizontes de percepção do nosso próprio ser, aumentando a lucidez. Para que
isso ocorra de maneira progressiva é necessário não resistir aos sentimentos;
abrir-se para a vida e para as pessoas amadas, sem perder a integridade.
Resistir ao amor torna a pessoa limitada, extremamente racional, e compromete o
progresso interior.
O sentimento é um significativo conteúdo que também integra o ser com o mundo
físico. Quem ama vive melhor. Tudo na vida passa a ter um significado especial.
A presença da pessoa amada
intensifica as sensações agradáveis que o amor promove em quem ama; por isso,
os amantes procuram estabelecer a convivência para desfrutar dos sentimentos e
viver um grande amor.
A maneira como a pessoa se relaciona é determinante para sua felicidade
afetiva; conseqüentemente, promove um bom funcionamento dos rins.
O relacionamento consiste em a pessoa
sair do seu próprio mundo em busca do universo alheio. Essa trajetória em busca
do outro, que é movida por aquilo que sente, faz com que a pessoa descubra a si
mesma. Por isso, aquele que se abandona perante seus parceiros ou entes
queridos perdem a conexão com sua própria essência, comprometendo o processo de
integração consigo mesmo.
Existem ainda algumas particularidades metafísicas acerca do rim direito e do
rim esquerdo. Apesar dos dois rins desempenharem as mesmas funções biológicas,
existem fatores metafísicos específicos relacionados a cada um deles. Quando
uma doença afetar mais um do que o outro, isso revela o foco dos conflitos
afetivos que a pessoa apresenta no relacionamento.
RIM DIREITO
Metafisicamente, corresponde à
expressão da pessoa na relação afetiva, sua conduta perante o parceiro, bem
como a capacidade desse colocar perante aqueles que convivem ao seu lado,
agindo de maneira coerente, sendo conciliador e preservando a ternura em seus
atos. Saber dosar seus impulsos e administrar suas vontade para preservar a
harmonia no relacionamento é uma condição que, além de promover a aproximação
com as pessoas queridas e fortalecer laços afetivos, também é saudável para
esse rim.
Quando o rim direito for mais afetado por alguma doença, isso representa que o
foco do conflito da pessoa está na forma dela agir com seus entes queridos.
Falta de respeito à individualidade alheia, falta de consideração e respeito
para com aqueles que convivem do seu lado. Geralmente, são pessoas difíceis de
se conviver. Costumam ser implicantes, arrumam confusão por nada, criticam
praticamente tudo o que os outros fazem.
Algumas pessoas que têm esse rim afetado apresentam um comportamento oposto ao
que foi apresentado no parágrafo anterior; elas reprimem sua expressão. Isso
acontece por terem se machucado muito por suas atuações desastrosas, como as
que foram um citadas acima, que abalaram sua convivência com alguém querido.
O rim direito afetado é indício de
uma pessoa frustrada nas relações afetivas. Mediante isso, muitas pessoas
projetam-nos outros suas insatisfações, tornando-se impertinentes para com
aqueles que as cercam, enquanto algumas reprimem-se, ficando caladas e
amarguradas.
RIM ESQUERDO
Metafisicamente, refere-se à relação
consigo mesmo. Manter a auto-consideração, uma boa auto-estima, o respeito e o
amor próprio são atributos indispensáveis para a edificação de personalidade
saudável, contribuindo também para a saúde do órgão.
Outra condição metafísica relacionada
ao rim esquerdo é a maneira como a pessoa acolhe aquilo que provém das pessoas
queridas. A habilidade para ficar somente com o melhor da relação,
desvencilhando-se dos desagrados provocados por aquilo que o outro fala ou faz.
Essa atitude também favorece a capacidade de filtragem do rim esquerdo.
Já os problemas que afetam esse órgão metafisicamente estão relacionados com
os conflitos internos provocados pelo sentimento de inadequação e pela auto-reprovação.
Punir-se pela sua conduta no relacionamento, reprovando seu desempenho, e
culpar-se por tudo aquilo que sai errado na convivência é altamente nocivo ao
bem-estar, podendo também comprometer as funções desse órgão. Ou ainda, um
estado de inquietação por não conseguir desvencilhar-se das críticas
provenientes das pessoas amadas; ficar remoendo os desagrados provocados pelos
outros. Esses fatores também figuram entre as causas metafísicas das doenças
que afetam o rim esquerdo.
PROBLEMAS RENAIS
Dificuldades de relacionamentos
Por trás de qualquer problema renal existe uma pessoa com grande dificuldade
para estabelecer vínculos afetivos. Não se despojar dos conteúdos nocivos
da convivência prejudica o relacionamento atual, gerando sequelas que serão
projetadas também nas futuras relações.
O processo somático pode ocorrer quando a pessoa está atravessando uma fase
ruim de sua vida afetiva. É quando os conflitos internos oriundos do
relacionamento ganham uma proporção muito grande no seu ser.
Em alguns casos, as circunstâncias
presentes não justificam tamanho abalo emocional, pois o maior problema está na
sua mente. A pessoa vê fora àquilo que existe dentro dela mesma, desenvolvendo
a mania de perseguição ou o medo de sofrer no amor.
O principal foco desencadeador dos conflitos e perturbações amorosas é a
maneira como as pessoas se relacionam. A dependência do outro e a necessidade
de apoio figuram entre as principais causas dos problemas afetivos.
Algumas pessoas demonstram o oposto; adotam uma postura de indiferença ou
descaso aos desagrados dos outros, alguns até se mostram inabaláveis ou
auto-suficientes, mas na verdade encontram-se intimamente frustrados nas
expectativas de um relacionamento afetivo.
Aquele que é apegado torna-se dependente da aprovação parceiro para se sentir
bem. Além disso, passa a viver em torno da relação, molda-se de acordo com os
padrões e critérios que agradem ao outro, sufocando as características que lhe
são próprias. Portanto, quaisquer fatos desagradáveis da vida afetiva
causam-lhe profundo abalo emocional.
Para evitar que sua vida se resuma a uma relação afetiva ou que você se defina
de acordo com as opiniões alheias, delegando aos outros o poder de fazê-lo
feliz ou promover sua auto-estima, é necessário o desapego.
Desapegar-se é libertar-se do outro e dar a si mesmo consideração e respeito.
Preservar seus valores internos e reconhecer os potenciais latentes no ser.
Isso fará com que a pessoa tenha melhores condições para lidar com as
divergências do relacionamento e não se abale tanto com as confusões do lar.
Por fim, se a união não se consolidar, seja através de uma separação ou morte
de um ente querido, a pessoa terá a consistência necessária para sobreviver a
um abalo dessa natureza. Caso contrário, o fim de uma relação representará uma
catástrofe que poderá arrastá-la para a depressão ou até mesmo às drogas.
A fundamentação em si mesmo é extremamente importante para que a pessoa não
compense suas lacunas interiores, apresente somatização desse quadro emocional,
afetando as funções renais, ou ainda, se torne dependente dos outros, nem
tampouco recorra a subterfúgios como a droga e outros males sociais, entre eles
a arrogância e prepotência.
Um outro fator que causa conflitos no relacionamento é a tentativa de impor
regras na convivência, ser muito criterioso com aqueles que convivem do seu
lado. Pessoas assim não têm habilidade para acatar as necessidades do outro e
preservar a harmonia entre o casal; falta-lhes flexibilidade para conceber a
individualidade alheia. São exigentes e querem impor condições para o amor.
Essa postura gera uma série de conflitos no relacionamento, dificultando o
fluxo do sentimento. E preciso aprimorar a maneira de se relacionar para sanar
os conflitos afetivos.
Quando o sentimento não flui com
naturalidade, sendo bloqueado pelo apego ou reprimido pelas cobranças, etc., o
amor pode converter-se em ódio. Pode-se dizer que quando uma pessoa odeia é
porque já existiu muito amor vertendo nela.
O ódio provoca a revolta, mobilizando as forças agressivas para a violência.
Dominada pelo ódio, a pessoa se transforma. A vida passa a ser recheada de
sucessivas desforras contra inimigos reais ou imaginários. Qualquer situação
confusa é um indicador de problemas, que põe a pessoa em alerta. Ela vive em
constante atrito com os outros ou com seus próprios pensamentos, contrários a
seus anseios.
Quem odeia torna-se áspero e rancoroso. Menospreza aqueles que estão a sua
volta, deixando transparecer seu orgulho, a inveja e até mesmo a crueldade.
O instinto de crueldade surge naquele
que cultiva o ódio "em seu coração". Sob o domínio dos impulsos
hostis, a pessoa não observa que seus atos não atingem somente os outros, como
também prejudicam a ela mesma. O maior prejudicado pelo mal é quem o pratica. Aparentemente
seus golpes são dirigidos aos outros, mas com o tempo a pessoa compreenderá que
o fato de ter estagiado na maldade deteriorou a sua integridade e impediu seu
progresso interior.
Quem é alvo da maldade, por sua vez, sofre algum tipo de transtorno, mas
consegue superar. O mal do outro só irá gerar grandes prejuízos na sua vida se
ele também acionar seus impulsos maldosos. Uma maneira discreta das pessoas
entrarem nessa esfera é a vingança. Quem se vinga, também torna-se maldoso,
conseqüentemente, prejudica-se.
Os gestos maldosos abalam a
felicidade própria e do outro, Criticar, xingar, caluniar, acusar, mentir,
amedrontar, punir ou bater deterioram os laços afetivos, podendo até provocar
desvios de personalidade e rebeldia. Há momentos na convivência que exigem
firmeza e determinação, porém não é necessário tornar-se rude, nem tampouco
perder a ternura e a docilidade.
O orgulho é uma condição muito
freqüente nas pessoas a afetadas pelos problemas renais.
Essencialmente, o orgulho representa uma ruptura que impede a integração
harmoniosa com as pessoas que compartilham de sua vida. Existem duas maneiras
de manifestar o orgulho: a mais conhecida é a da pessoa que assume uma falsa
superioridade, menosprezando os outros para se promover diante daqueles que
compartilham de uma mesma situação.
Essa face do orgulho promove a competição. O orgulhoso vive competindo para se
sobressair perante os demais. Essa atitude, além de prejudicar a harmonia do
ambiente, enfraquece aqueles que o rodeiam. A vitória obtida por meio do
prejuízo causado aos outros não é algo sadio, nem tampouco edifica alguém. A
falsa consistência obtida pelo aparente vitorioso não perdura, necessitando de
novos momentos de destaque perante os outros para sustentar a falsa imagem de
forte e poderoso.
Outra forma de orgulho é a das pessoas que rompem consigo mesmas para atender à
solicitação dos outros. A ruptura do elo consigo mesmas representa não
preservar seus valores internos, não praticar suas vontades e sua força
expressiva. Essa conduta faz com que a pessoa tenha uma baixa auto-estima,
passa a viver em função daqueles que estão a sua volta.
Essa postura muitas vezes é
interpretada como humildade, na verdade a pessoa não preserva sua integridade,
deteriorando sua personalidade, moldando-se de acordo com o meio que vive.
O orgulho é sempre prejudicial, pois
impede o fortalecimento do todo e enfraquece o indivíduo.
Existe um fator orgânico dos rins que
corresponde a uma realidade na vida afetiva.
Quando um rim precisa ser removido
pela prática cirúrgica, o outro se expande para suprir sua ausência. Basta 1/3
(um terço) da quantidade total de unidades funcionais de um rim (os néfrons)
para manter a sobrevivência humana. Uma pessoa consegue sobreviver bem somente
com um rim.
Analogamente a isso, se em algum
momento da nossa vida nos encontrarmos sozinhos, sem alguém para amar e nos
relacionarmos, isso não representa que está tudo acabado. A falta de alguém
para compartilhar do dia-a-dia exige que nos empenhemos um pouco mais; no
entanto, conseguimos suprir as necessidades existenciais. Além disso, um
período sozinhos poderá ser muito produtivo na reformulação interior e
aprimoramento dos critérios adotados para os relacionamentos afetivos.
CÁLCULOS RENAIS
Apego às complicações afetivas.
Cultivar mágoas e criticar
excessivamente os entes queridos.
Os cálculos são compostos principalmente de minerais, que geralmente se alojam
no interior dos rins. Os menores, porém, deslocam-se para o ureter (tubo que
conduz a urina do rim à bexiga). Eles podem se desenvolver também no interior
da bexiga, onde chegam a atingir tamanhos consideráveis.
A presença de cálculos provoca
irritações nas paredes do órgão onde estão alojados, predispondo-o às
infecções. E comum a presença de sangue na urina. Quando eles se deslocam, dão
origem às cólicas renais.
No âmbito metafísico, a pessoa afetada pela formação de cálculo nos rins ou
bexiga é alguém com dificuldades para se relacionar. Ela não se desprendeu dos
problemas vivenciados nos antigos relacionamentos ou dos que fizeram parte do
passado da família; projeta isso naqueles que estão a sua volta, temendo passar
por tudo novamente. (medo do futuro, lógico inconsciente!)
Por ter se magoado muito em sua vida
afetiva, carrega consigo uma espécie de fantasma do medo de complicações.Para
afugentar essa possibilidade, a pessoa fica alerta a tudo o que passa ao redor,
criticando a maioria das ações dos outros. O que leva alguém a agir assim é o
fato de temer os mesmos transtornos de outrora.
Obviamente a pessoa não tem consciência disso, critica com base nas situações
presentes, apegando-se a qualquer gesto do outro. Por mínimo que seja o
deslize, já é motivo para duras criticas. Nem sempre fala aquilo que pensa;
mesmo permanecendo calada, fica indignada com a conduta dos entes queridos,
caso uma pessoa afetada por cálculo renal não tenha o hábito de criticar com
freqüência, é porque ela está contendo a reprovação daquilo que seus entes
queridos fazem.
Essa postura compromete a integração harmoniosa entre as pessoas que
compartilham de uma vida em comum. Quem critica enfraquece a capacidade
realizadora do outro, dificulta o desenvolvimento pessoal daqueles que o
cercam, impedindo a colaboração, que promoveria o fortalecimento do grupo
familiar.
Em vez de delegar responsabilidades e dividir as funções, permitindo que cada
um participe, a sua maneira, das atividades pertinentes à casa onde moram, o
crítico se mete em tudo, dá palpites , implica com o jeito do outro realizar as
tarefas. Tem mania de corrigir as pessoas que estão do seu lado. Quando não
consegue que os outros sigam o seu modelo, lança duras críticas.
Essa postura promove a intriga, acarreta um excesso de preocupação, ocasionando
um desgaste muito grande da pessoa. Mesmo assim, ela não se rende às evidências
do mal-estar provocado pela sua maneira complicada de ser; continua criticando
aqueles que estão do seu lado.
A crítica é fruto de um pré-julgamento, lançada em forma condenação. Condenar
não resolve situação alguma, apenas inunda você das soluções, tumultuando o
ambiente.
Criticar é atribuir ao outro um
desconforto que existe somente em você. Ser implicante com as pessoas que o
cercam representa uma projeção dos próprios conflitos afetivos. Ë uma espécie
de precaução, para evitar ser surpreendido por atitudes dos entes queridos que
promovam decepções com as pessoas que ama.
De certa forma, o crítico está punindo aqueles que estão a sua volta. Ele age
assim para disfarçar sua revolta por ter sido muito machucado por alguém
querido no passado. Ele projeta sua revolta naqueles que atualmente
compartilham de sua vida afetiva.
A solução dessa condição interna não
está na melhora do desempenho alheio, mas sim no seu desprendimento dos
sofrimentos causados pelos antigos relacionamentos.
Afinal, cada um tem seu jeito de ser; quando você resolver suas chagas afetivas
e estiver bem interiormente, vai parar de implicar tanto com as pessoas
queridas. Terá o bom humor necessário para filtrar as situações do seu meio,
interpretando-as de maneira positiva, valorizando as iniciativas do outro,
contemplando o espírito de colaboração, sem se apegar aos detalhes e fazer
tanto dramalhão.
Essa reformulação interior é
indispensável para que você se torne uma pessoa de fácil convivência,
fortalecendo os laços afetivos, promovendo a harmonia nos relacionamentos. Além
desse benefício na vida afetiva, a renovação da sua postura resulta também em
benefícios físicos, como a eliminação de cálculos renais.
Para resolver suas mágoas é
necessário compreender como elas surgiram em você.
A mágoa é fruto das expectativas
frustradas. Ela se manifesta quando aquilo que você almeja no relacionamento
não alcançado.
A pessoa magoada não aceita o fato de que os outros não têm obrigação de
corresponder aos seus desejos. Ela não sabe respeitar a individualidade alheia,
focaliza somente seus anseios, restringindo a ótica sobre a situação.
Por mais que doa, é necessário
admitir o fato que os outros não giram em torno de você, que cada um tem seus
próprios sentimentos e nem sempre os caminhos deles são paralelos aos seus.
Portanto, é preciso aceitar as divergências e até mesmo as rupturas nos
relacionamentos.
Caso a situação tenha sido traumatizante e você tenha se magoado com tudo o que
aconteceu, convido-o a refletir melhor acerca do fato de você ter resistido a
um desfecho inevitável, adiando os transtornos da situação. Grande parte dos
ferimentos causados pelas atitudes dos outros são atribuídos também a sua
conduta. É preciso admitir que você não foi tão vítima quanto imagina. O outro
pode ter deixado muito a desejar ou até mesmo ter "aprontado" com
você, mas não se pode atribuir exclusivamente a ele todos os seus infortúnios.
Consciente disso, não adianta sentir-se culpado; é necessário posicionar-se no
presente, com firmeza e responsabilidade; refazer-se interiormente para
garantir um futuro promissor para sua vida afetiva.
Perdoar é desprender-se das mágoas,
eliminar as críticas e parar de punir o outro ou a si mesmo. O perdão liberta a
pessoa dos emaranhados que corroem seus valores internos e consomem sua
integridade, promovendo a reformulação e edificação do ser.
A incidência de cálculos renais é mais freqüente nos homens que nas mulheres.
Metafisicamente, os homens têm mais dificuldade de se libertar das marcas de um
relacionamento desastroso estendendo por mais tempo a dor causada por um
problema afetivo. Prova disso é que a famosa "fossa" geralmente é
mais profunda e duradoura nos homens. São eles quem mais se entregam a vida
boemia ou ao uso abusivo das bebidas alcoólicas.
Essa falta de habilidade do homem em se despojar dos ferimentos afetivos é
evidente também nas relações com seus filhos têm mais dificuldade para perdoar
o filho que o decepciona profundamente. Já as mães conseguem se desprender com
facilidade. Por mais graves que sejam as faltas cometidas pelo filho, a mãe,
mesmo não acobertando suas falhas na sociedade, permanece ao lado do filho, nem
que seja na reclusão de um presídio. Já o pai desconsidera-o, sufocando tudo o
que sente por ele.
O homem não só tem mais dificuldade de expressar seus sentimentos como também
de libertar-se dos problemas de relacionamento, projetando naqueles que estão a
sua volta suas decepções e frustrações afetivas.
Para sair desse emaranhado que
provoca a confusão e desordem no lar é necessário cultivar os bons sentimentos
pelas pessoas que estão do seu lado; parar de se incomodar tanto com as
picuinhas da convivência.
Considere o fato de que, se ainda existe uma relação, é porque há sentimentos
promovendo essa união. Talvez você esteja tão imerso nas complicações que não
consegue perceber o amor que existe entre o casal.
O que mais importa é o sentimento
existente entre as pessoas que convivem. As divergências são administráveis, o
que não se pode é sufocar aquilo que um sente pelo outro. O que os entes
queridos fazem de sua vida, ou deixam de fazer para seu próprio benefício, cabe
unicamente a eles, é parte do seu processo individual de experiência de vida.
Dê mais atenção ao prazer que ainda existe nas relações afetivas; caso não
houvesse algo positivo na união, o rompimento já teria ocorrido. Curta o que há
de melhor na relação, só assim você se sentirá realizado e feliz.
Fonte: Livro - Metafísica da Saúde Vol. 2 - Gasparetto & Valcapelli e Linguagem do Corpo Cristina Cairo volume 1
A importância dos nossos rins (vale a pena assistir)
um vídeo da autora Cristina Cairo falando sobre os rins e outros problemas que manifestam-se nosso corpo.
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